Quem é essa gente?

Outubro do ano de dois mil e dezoito, inevitavelmente precisamos voltar a esse passado recente para entender tudo que está acontecendo agora; sem exageros, enquanto digito essas palavras podemos estar sofrendo um golpe de estado, uma intervenção militar, prisões políticas, fechamento do Supremo, fogo no Senado. Estamos avisados! Parafraseando o mestre Tom Jobim “esse pais não é para principiantes”. O Brasil elegia democraticamente um novo governante, democraticamente, democraticamente, democraticamente.

O cenário político apresentava novidades incertas, obscuras, não debatidas. O ainda candidato claramente se auto impedia de debater com opositores, quando lhe convinha a ser entrevistado conclamava em alto e bom som: não entendo de economia, nem de planejamento, mas “irei resolver isso ai talkei?!”, utilizou como escudo o kit gay, a mamadeira de piroca (parece piada), encantou serpentes com a possibilidade de armar uma sociedade injusta e violenta, abriu a porta de armários machistas, fascistas, nazistas o mal era convidado a entrar e fazer sua festa, viajamos incrédulos pelos porões da ditadura, exaltação da barbárie, da tortura, do sangue, uma campanha embasada por notícias falsas, falsa ideia de combate a corrupção, falso novo rumo econômico, falso! Uma grande mentira, um grande circo com direito a toda baixeza humana, uma campanha imoral, fomentada por um desejo contido de ódio, preconceito, ganancia e poder.

O slogan soa claramente sem mascaras nos tempos de agora: Poder acima de tudo e de todos. A obscuridade iniciava sua trajetória a partir daquele outubro.

A terra esta em movimento, uma ameaça contra a vida nos assola a meses, o mundo parou, a vida parou, a economia parou, estamos adoecidos, fragilizados, amedrontados, e todo esse processo talvez esteja ocorrendo para refletirmos com mais humanidade, empatia, cuidado, igualdade, valorizando de fato e de uma vez por todas o tempo, a vida e a grande nação terra. Diante dessa lição universal que testemunhamos, lhes pergunto quem é essa gente que protesta empenhando tochas, vestindo mascaras, tomando leite em referência a uma supremacia branca. Quem é essa gente que covardemente mata, surda, apática e inerte pressionando um ser humano como quem pisoteia um inseto insignificante. Quem é essa gente que protesta contra a democracia? Quem é essa gente que diminui a vida alheia por cor, raça, religião, amor, quem é essa gente que exalta o nazismo reproduzindo símbolos, falas, ideais?

Quem é essa gente que desafia a ciência, que cultua um senhor ridículo, intectualmente desprovido de argumentação, de humanidade, caráter dubio, baixa hombridade, imaturo, despreparado, cavalgando sobre ideias fantasmagóricas de poder, autoritarismo e sangue, sangue preto, sangue gay, sangue inocente, sangue de mulher E DAÍ? Sangue de uma nação que lavou as mãos em outubro de dois e dezoito e agora mal pode respirar estarrecido, enojado, incrédulo a toda podridão irracional e desumana a qual estamos assistindo dentro de casa completamente assustados.

Quem é essa gente?

Não os intitule malucos, ignorantes, essa gente é fascista, nazista e trabalha para disseminar suas sombras, semeando o mal. Essa gente é ruim.

D.S.L

 

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Autor: ela...

Elaine. Ela. Helena. 17. Setembro. Há alguns anos atrás. Ascendente em peixes. Brasil. Santista de nascimento. Baiana de descendência. Mineira de coração e endereço. Muitas e de muitos tamanhos. Letras, palavras, frases. Nossa Senhora Aparecida. Família. Música. Sol. Brisa. Luar. Prefiro mar. Branco. Tenho uma irmã mais nova. Minha maior paixão tem mais de 100 anos. Abraço. Meu pensamento é hiperativo. Tenho os melhores amigos. Cometo ao menos um erro todos os dias. Converso com Deus. Já mudei de emprego três vezes, já mudei de vida outras varias. Por do sol. Não faço nada sem dois ingredientes: paixão e entusiasmo. Primavera. Beijo. Horizonte. Esperança. Cinema, quadros, composições. Já machuquei quem não merecia. Olhar. Exagerada e sensível. Carente. Bagunceira. Transparente. Meu primeiro livro publicado e grande orgulho: Quando Florescem as Orquídeas. Tenho um blog e uma coluna semanal em um jornal do interior. No mais sou abençoada. Sei dizer apenas que tudo passa!E que eu sou bem feliz! D.S.L

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