Nós não sabemos, e é isso!

Não é assim que tudo deveria ter acontecido, não é essa a lógica das grandes historias, ou ao menos não deveria ser, reencontros depois de anos, são aqueles parágrafos mágicos, que nos faz ter esperança e fé na força de um sentimento, é aquela parte da historia em que todo mundo vibra e aplaude: o amor triunfa, vence, é o grande campeão nessas novas linhas que desafiam o passado; afinal, o tempo fez bem a seus personagens: amadurecendo-os, como se a vida os estivesse preparando para algo muito maior do que poderiam supor.

Onde estão as flores primarias se tenho as mãos cravejadas por espinhos que roubaram a beleza do que deveria ter sido… Onde estão as flores que sonhei abraçar? Não chegaram, não floresceram…

A vida é mestra em transgressões relativas a probabilidades, fatos impossíveis ou improváveis, a vida é mestra e traz como bandeira um decreto: não é uma ciência exata, pontual e fatídica.

Não há vidência que lhe diga quando, onde, com quem, em que situação, não há mapa astral que consiga acompanhar os desenhos costurados por Deus; nós não sabemos, e é isso!

Era pra ser aquela parte da historia em que tudo faz mais sentido dentro de um abraço que parece laço diante de tanta saudade sufocada, aquela conversa a beira mar onde ele inacreditavelmente se mostraria mais bonito frente aos teus olhos, tão próximos aos meus, e então nessa parte da historia entontecida pelas cores desse por do sol a beira mar, recordaria em silencio às vezes em que busquei no horizonte um sentido na vida que não fosse a espera pelo teu amor, e a resposta estaria no seu rosto: nesse teu sorriso que seria tão por nós, que desafiaria esse passado de contratempos e saudades, me saudando baixinho feito uma prece, a qual meus olhos agradeceriam aos céus pela tua vinda, por esse tempo.

Não faz sentido essa cor cinza, esse olhar úmido, essas palavras tremulas que parecem temer o som, não esta certo adormecer em outro lugar que não seja o teu abraço, não é correto não ouvir mais a sua voz, não alcançar tuas mãos, não é justo a saudade tornar-se alienada do que não foi possível e perseguir-me durante as horas que me trazem como herança uma pergunta tão curta, a qual não condiz com o tamanho da crueldade que se manifesta em silencio: por quê?

Seja como for: nos não sabemos, e é isso! Seja como for, sempre terei o mar diante dos meus olhos, quem sabe soprando respostas com sua brisa calma e curativa, explicando a minha alma o que não faz sentido, o que não pode ser nessa vida, ou apenas sendo espera como quando tudo era apenas um sonho.

Eu sempre terei o mar…

D.S.L

sempre

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Autor: ela...

Elaine. Ela. Helena. 17. Setembro. Há alguns anos atrás. Ascendente em peixes. Brasil. Santista de nascimento. Baiana de descendência. Mineira de coração e endereço. Muitas e de muitos tamanhos. Letras, palavras, frases. Nossa Senhora Aparecida. Família. Música. Sol. Brisa. Luar. Prefiro mar. Branco. Tenho uma irmã mais nova. Minha maior paixão tem mais de 100 anos. Abraço. Meu pensamento é hiperativo. Tenho os melhores amigos. Cometo ao menos um erro todos os dias. Converso com Deus. Já mudei de emprego três vezes, já mudei de vida outras varias. Por do sol. Não faço nada sem dois ingredientes: paixão e entusiasmo. Primavera. Beijo. Horizonte. Esperança. Cinema, quadros, composições. Já machuquei quem não merecia. Olhar. Exagerada e sensível. Carente. Bagunceira. Transparente. Meu primeiro livro publicado e grande orgulho: Quando Florescem as Orquídeas. Tenho um blog e uma coluna semanal em um jornal do interior. No mais sou abençoada. Sei dizer apenas que tudo passa!E que eu sou bem feliz! D.S.L

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