Amor!
Quatro letras, duas vogais, um fonema vocálico oral, duas consoantes.
Do latim amore, do italiano passione, do alemão liebe, do indonésio cinta.
Antônimo de ódio, sinônimo de adorar; apreciar; prezar.
Ah! Se fosse assim tão simples e passível de definições tão obvias e exatas, com toda certeza haveria mais proteção aos corações. As pessoas estariam menos desgovernadas, mais sábias, sem o acumulo de tantas e tantas cicatrizes no peito, sem ataques de fúria motivados por solidão, sem confundi-lo com vingança, imposição, pecado.
Seria fácil compreende-lo, administra-lo, enfim, funcionaria como uma grande empresa a qual movimentaria riquezas valiosíssimas provenientes da vida de duas pessoas, mas de que forma administrar o amor, já que as partes envolvidas não ocupariam somente o cargo de sócios, tendo que ser parceiros, companheiros, amantes, amigos, enfim amores.
Se simples assim, como num calculo matemático: um ser, mais outro ser, igual a dois seres, que somados ao amor transformam-se em um, qual seria a lógica ou razão final encontrada? Para os doutores em equações nenhuma, pois como uma soma pode ter resultado menor?
Será ele cabível de ser explanado em uma equação física? O amor é o que liga duas pessoas, faz-se sem problemas e demais razões, ou complicações, desafinando mais uma vez qualquer lógica estudada, como pode ser possível diante das leis físicas dois corpos caberem em um mesmo espaço.
Cientificamente o coração é um órgão muscular, que bombeia sangue para todo o corpo, mas como explicar os ataques cardíacos momentâneos no instante do primeiro beijo? Vez que saliva não é nenhuma droga estimulante cientificamente comprovada, o que então o motiva a bater tão sem compasso? Mesmo diante de tantos estudos, ainda não se sabe.
Amor!
Nada fácil, nada tranqüilo, dificilmente chega sem fazer bagunça, barulho, confusão.
Sem formula ou roteiro para o seu inicio, provem de um olhar no meio do nada, em lugares ainda mais inesperados, procura-se por uma vida inteira sem mapa que facilite seu encontro, hoje em dia na era tecnológica pode acontecer com um click, tantas redes sociais interligam pessoas de todo o mundo, e assim o ser amado encontrado pode falar alemão, japonês, javanês, mas o que importa na verdade é traduzir essa linguagem meio que desconhecida que muitos atribuem aos anjos… O amor é diante de tantas incertezas, humanamente e espiritualmente divino.
Deus nos deu o amor, como único remédio capaz de curar todos os males, é claro que se sentido com fé e verdade. Ele cura, transforma, modifica, perdoa, faz sorrir, crescer, faz com que dois corações acalentem um terceiro, e de todas essas coisas eu lhes asseguro: o amor nos cura de toda essa loucura, maldade e arrogância na qual vive o mundo.
O amor cura.
Há pessoas incapazes de crer em milagres, pobres cegos que não percebem a manifestação do maior deles: o amor o qual de varias formas acontece todos os dias.
D.S.L