A “coisa”

Sabe quando você sente vontade de ter uma coisa que não sabe ao certo o que é?

Eu só sei que a tal “coisa” te faz falta, e então você demora mais a sair da cama, porque provavelmente não encontrara a “coisa” durante o dia. Melhor mesmo seria dormir o dia inteiro, ficar em casa largado no sofá olhando a teve, pois na verdade você não presta atenção em mais nada, seu pensamento é só da “coisa”.

Parece um sentimento de tristeza, mas você não está triste, apenas senti falta da “coisa”. Essa falta te traz um incomodo enorme, as pessoas ficam chatas, a vida fica sem cor, o trabalho pesado e maçante, a comida sem sabor, as musicas meio que sem sentido.

Você tenta sair, se distrair, mas o pensamento na “coisa” não te deixa em paz! Nenhum papo parece render, nenhuma historia parece interessar, os livros antes companheiros capazes de lhe transportar para um mundo novo, parecem estar com os guichês fechados para qualquer tipo de viagem.

E a única coisa que você deseja é a própria “coisa”, que você não sabe ao certo o que é, mas sabe fazer causar uma falta imensa.

Ficar quietinho em casa, é algo reconfortante, parece que ali a falta da coisa é menor, em alguns momentos você parece curado dessa saudade absurda, mas antes de dormir vem à falta da “coisa” outra vez, como uma necessidade de dormir agarrada a “coisa”, pela manha a vontade é de sorrir para a “coisa” logo cedo, e os seus desejos de sonhos madrugada a fora são com a “coisa”, e nem em sonhos você vê, toca ou a encontra.

Sei que a “coisa” começa a te deixar maluca! Sem lhe dizer nome, endereço, telefone ou ao menos sinal de fumaça ou qualquer pista de onde encontra-la, sabe-se apenas a falta que a “coisa” faz.

Eu não sei que coisa é essa, sei dizer que me falta! Talvez seja um lugar novo e legal pra ir, talvez conhecer alguém interessante numa noite dessas que fazem a gente voltar pra casa deslumbrada e acordar pela manha sorrindo, um abraço sincero, um sorriso, um olhar, não sei ao certo, pois até nisso a “coisa” é cruel.

D.S.L

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Autor: ela...

Elaine. Ela. Helena. 17. Setembro. Há alguns anos atrás. Ascendente em peixes. Brasil. Santista de nascimento. Baiana de descendência. Mineira de coração e endereço. Muitas e de muitos tamanhos. Letras, palavras, frases. Nossa Senhora Aparecida. Família. Música. Sol. Brisa. Luar. Prefiro mar. Branco. Tenho uma irmã mais nova. Minha maior paixão tem mais de 100 anos. Abraço. Meu pensamento é hiperativo. Tenho os melhores amigos. Cometo ao menos um erro todos os dias. Converso com Deus. Já mudei de emprego três vezes, já mudei de vida outras varias. Por do sol. Não faço nada sem dois ingredientes: paixão e entusiasmo. Primavera. Beijo. Horizonte. Esperança. Cinema, quadros, composições. Já machuquei quem não merecia. Olhar. Exagerada e sensível. Carente. Bagunceira. Transparente. Meu primeiro livro publicado e grande orgulho: Quando Florescem as Orquídeas. Tenho um blog e uma coluna semanal em um jornal do interior. No mais sou abençoada. Sei dizer apenas que tudo passa!E que eu sou bem feliz! D.S.L

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