Querido Papai do Céu,
O Natal esta próximo, e aqui na terra as crianças tem o costume de escrever cartinhas para um cara que deve ser seu parceiro, um tal de Noel! Não sou mais criança, mas o coração guarda a alegria, a pureza e o encanto pela vida, como se ainda eu estivesse dando meus primeiros passos.
Nessas cartinhas os “pequenos” ressaltam que se comportaram bem, não desobedecendo a seus pais, tendo boas notas na escola, não brigando com os amiguinhos…
Vou lhe escrever na esperança de que o Senhor leia esta cartinha com muita atenção!
Fui uma boa menina durante o ano, trabalhei muito, enfrentei obstáculos gigantescos, curei feridas passadas com a fé que tenho em ti, ajudei quem a mim chegou pedindo socorro, fiz grandes e eternas novas amizades; resgatei outras, tirei boas notas na faculdade e ainda em alguns outros cursos; aprendi coisas novas, e pacientemente soube esperar pelos pedidos que lhe fiz ano passado.
Comportei-me bem diante dos meus pais e de toda a família.
Levei a vida como foi possível, sempre com esperança “em dias melhores para sempre”.
Então eis aqui minha lista de presentes:
Desejo que minha grande amiga, de coração imenso e olhos de uma cor sem nome, tenha certeza do amor que ela mesmo conquistou, que o sinta sem medo, como se louca estivesse diante de uma realidade que provem de seus sonhos.
Que minha irmã, de olhos cor de “mel”, não perca o brilho no olhar que a paixão fez brotar.
Que meu amigo se desfaça de seu passado cheio de lembranças tristes e sinta o coração pulsar novamente para um futuro repleto de novas emoções.
À minha “princesa da estranheza exata” desejo sorte, sucesso, e dias coloridos.
Para o meu irmão de riso fácil e simpatia evidente, alguém que lhe cuide, e que jamais lhe falte.
Ao meu “hombre” forte, de abraços firmes e cheios de um amor grandioso, o desejo puro de seu coração protetor.
À aquela que vive a fazer sorrir a todos, que volte a acreditar que é possível.
Ao meu menino franzino, 365 novas sensações.
Aquela que me toma por “escriba”, que veja sempre um novo sentido nas palavras e que lhe surja uma luz diferente da qual ela obtenha paz.
Ao que baila comigo, diante da lua, sussurrando ao meu ouvido “La vie en rose”, calma aos pensamentos, deixando-se enlouquecer os sentimentos.
À minha pequena: força, fé e realizações.
Orgulho, saúde e respeito em minha casa!
À “nega” satisfação e contentamento!
Ao meu “Dindi” saúde e alegria. A meus compadres amor!
À minha irmã, e meus quatro sobrinhos, prosperidade, alegria e afago.
À minha garota branca, de mãos pequenas, sorriso largo e olhos tímidos, paz! E em tudo mais sorte, sucesso e amor.
A mim se tudo isso o senhor conceder de mais nada preciso, e do que preciso não necessito dizer!
A todos os outros “todo o amor que houver nessa vida”!
D.S.L