Para amar uma mulher – parte II

Feche os olhos novamente, continue a toca-la, repouse sua boca em seu beijo, percorra ainda mais lentamente o seu corpo, beijando-a como se dissesse a ela o quanto a ama, e como este amor embeleza todo o seu mundo.
Abra os olhos, diga dentro de sua alma o quanto ela é linda, diga dentro de sua alma o tamanho de seu amor, diga dentro de seus olhos quão grande, mágico e encantador é estar ali diante dela.
Feche os olhos, não queira mais vê-la, deixe que sua alma fique livre com a cegueira dos olhos cerrados, encontre com a alma procurada, tão desejada, tão desejada.
Você já não sabe quem é, perdeu-se embriagado pelo néctar que sua rosa mais que linda, mais que bela, exalou.
Beije-a, beije-a, beije-a, entonteça, deixe seu corpo suado, cansado, quase morto completamente entregue, liberto de qualquer outro pensamento que não seja ela.
Liberte-se!
Beije seus pés, suas pernas, coxas, braços, boca, bochechas, pescoço, mãos, ventre.
Nua, toda sua, sinta-a livre neste momento, deixe que ela grite, e sussurre, e naufrague na claridade de tanto prazer, de tanto querer, de imenso amor.
Eis chegado o grande momento, o qual vai alem da união dos corpos, ultrapassa as barreiras do som, as regras de qualquer jogo, as normas de qualquer sociedade… Esqueça de tudo a seu redor, rasgue leis, quebre protocolos, despeça-se da confusão do dia a dia, pense apenas nela, desapareça com todas as outras historias, com a vida que ficou lá fora, com o mundo que parece parar, viaje para dentro dela.
Faça com que ela dance no bailar de seus quadris, e mesmo com a sensação de que seu corpo ira desfalecer em seus braços, deixe ela se abrir cada vez mais, sinta-a com ainda mais vontade; repouse a boca em seu beijo escasso de saliva, beije-a, molhe sua boca com o que lhe resta de vida, regue sua boca com esta sensação de desmaio, e de paz, de amor, de ardor, paixão, amor…
Ilumine-se com a junção de sua alma com a dela, de seu corpo com o dela, de sua paz com a dela, e de algo único: o amor que vive em vocês.
Saia de dentro dela em silencio, abra os olhos, olhe os dela naufragados de vida, beije-a, e deixe que ela sorria pra você, deixe que ela procure sua boca mais uma vez, beije-a, sorria para ela, a admire com os olhos mais doces,ingênuos, e encantados, como os de um menino assustado que descobre o amor. Não sinta medo.
Cubra-a com o seu abraço, abra a janela, afaste a cortina, ou seja lá onde vocês estiverem, procure no céu o sentido que os levou ao amor.
Deite-a em seu colo, deixe que ela repouse, vele seu sono se assim achar necessário, ou se seus olhos não conseguirem deixa-lo dormir por não se cansarem de olha-la.
E na manha, tarde, ou noite seguinte e pro resto da vida, faça amor com ela.
D.S.L

Obs: Toda mulher deve ser amada dessa forma!E doar o mesmo amor!

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Autor: ela...

Elaine. Ela. Helena. 17. Setembro. Há alguns anos atrás. Ascendente em peixes. Brasil. Santista de nascimento. Baiana de descendência. Mineira de coração e endereço. Muitas e de muitos tamanhos. Letras, palavras, frases. Nossa Senhora Aparecida. Família. Música. Sol. Brisa. Luar. Prefiro mar. Branco. Tenho uma irmã mais nova. Minha maior paixão tem mais de 100 anos. Abraço. Meu pensamento é hiperativo. Tenho os melhores amigos. Cometo ao menos um erro todos os dias. Converso com Deus. Já mudei de emprego três vezes, já mudei de vida outras varias. Por do sol. Não faço nada sem dois ingredientes: paixão e entusiasmo. Primavera. Beijo. Horizonte. Esperança. Cinema, quadros, composições. Já machuquei quem não merecia. Olhar. Exagerada e sensível. Carente. Bagunceira. Transparente. Meu primeiro livro publicado e grande orgulho: Quando Florescem as Orquídeas. Tenho um blog e uma coluna semanal em um jornal do interior. No mais sou abençoada. Sei dizer apenas que tudo passa!E que eu sou bem feliz! D.S.L

Uma consideração sobre “Para amar uma mulher – parte II”

  1. “Sabe que se fosse comparar seus escritos, diria, és como Érico e como ele tem o dom da verosimilhança”!
    O que escreves me faz sentir felicidade, é o que posso lhe dizer…O resto é só filosofia Freudiana!

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