A realidade foi parar aonde? Será que debaixo de algum edredom?

Era pra ser real, ou ao menos, chegar o mais próximo possível daquilo que vivemos diariamente.

A intenção do reality show é proporcionar ao publico a participação em vidas diferentes, para isso tão somente bastaria agregar na casa pessoas interessantes, com o mínimo de conteúdo a ser passado, assim facilmente teríamos trocas de experiências, vivencias, gostos, culturas etc. Sendo, portanto um formato interessante.

Não é isso que se vê, ao menos não é isso que eu vejo, e desde já me desculpo com aqueles que o enxergam diferente.

Não sou de acompanhar esse tipo de programa, mas vez ou outra é inevitável não parar frente a teve, ou ler em algum site ou jornal alguma manchete que acaba nos chamando atenção; pois bem, outro dia procurando algo na televisão, parei no canal que o esta exibindo atualmente.

Os habitantes da casa estavam lá há dois dias, e o que chamou minha atenção naquela passada de olhar no programa, foi o grau de intimidade forçado que os participantes tinham uns com os outros. Como se fossem melhores amigos a anos era farta a distribuição de abraços, carinhos; intensos sorrisos e aqueles gritinhos típicos de “huhuhu” meu irmão, meu amigão camarada, uma alegria “azeda” de estar ao lado de um estranho o qual é seu concorrente ao premio que lhe faria milionário.

Talvez o problema seja com pessoas como eu que por mais simpatia que emanam não se dão por inteiro facilmente, nem mesmo para forjar uma situação ou coisa qualquer que lhes favoreçam, é nítida a falta de verdade nos sentimentos que eles dizem ter.

Em todos esses programas temos a mesma explicação: de que tudo dentro da casa é diferente, que a proporção dos sentimentos aumentam em grau inesperado, e que a carência acentua tudo mais, a saudade de casa, das pessoas amadas; mas raciocinando friamente parei para analisar, a maioria dos artistas, digo isso confiando que cada um ali esta encenando seu papel, não a todo momento, mas em alguns instantes a produção lhes da “caminho” a certas atitudes, como ratinhos de laboratório, se colocarmos na jaula um escorregador eles irão escorregar, correr atrás da bolinha, tal qual na “casa”, basta a produção cutucar que o circo ta armado, nas festas então temos a face do que vem a ser falta de noção, imaturidade e narcisismo.

Dos muitos realitys shows o único do qual tenho boas lembranças, foi o do professor, escritor e recentemente eleito deputado Jean Wyllys, e da atual atriz Grazi Massafera.

Jean nos deu uma noção de que o homossexual não pode ser visto generalizadamente como “a bicha louca que vive atrás de um bofe”, mostrou a todo o Brasil dignidade, responsabilidade, inteligência, sendo vitorioso em sua trajetória, e comprovando toda sua verdade também fora da casa, não sofrendo da febre “celebritil” que acomete a maioria dos “ex-hermanos”. Dando-nos um sentimento de admiração, deixando de lado o fato do mesmo deitar-se com outro homem, nos fez encantar por sua pessoa somente, e nada mais.

Grazi nos remete a frase “beleza não é tudo”, a menina “brejeira”, tímida, e de uma beleza impar, talvez a maior delas que tenha passado pela “casa”, desfez-se do papel de bela, gostosa, e mostrou logo de cara todo seu desinteresse em ser apenas mais um rosto bonito na tela, para ao sair não perder tempo em estampar mais uma capa de revista masculina (tendo feito ensaio sensual passado certo tempo sua saída). Foi justa em suas atitudes, humana, “do bem”, muitas vezes nos passava a impressão de não ter espelho, tamanha sua humildade, preservando e aumentando infinitamente sua beleza e elegância natural de miss.

Muitos outros e outras, participantes também fizeram boas atuações, mas pouca importância lhes foi dada, a impressão que tenho é que cada vez mais o que atrai os telespectadores deste tipo de programa é exatamente o contrario de tudo o que de fato tem importância.

Intensifica-se assim a máxima de que tudo o que “o povo realmente quer é pão e circo”.

D.S.L

Peço ajuda a quem puder contribuir com as doações em prol o SOS RIO.

Àqueles que foram atingidos pelas cheias, lhes digo: não percam a fé, pois se ela remove montanhas, será ela também capaz de reconstruir suas vidas.

Que Deus os carregue nos braços.

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Autor: ela...

Elaine. Ela. Helena. 17. Setembro. Há alguns anos atrás. Ascendente em peixes. Brasil. Santista de nascimento. Baiana de descendência. Mineira de coração e endereço. Muitas e de muitos tamanhos. Letras, palavras, frases. Nossa Senhora Aparecida. Família. Música. Sol. Brisa. Luar. Prefiro mar. Branco. Tenho uma irmã mais nova. Minha maior paixão tem mais de 100 anos. Abraço. Meu pensamento é hiperativo. Tenho os melhores amigos. Cometo ao menos um erro todos os dias. Converso com Deus. Já mudei de emprego três vezes, já mudei de vida outras varias. Por do sol. Não faço nada sem dois ingredientes: paixão e entusiasmo. Primavera. Beijo. Horizonte. Esperança. Cinema, quadros, composições. Já machuquei quem não merecia. Olhar. Exagerada e sensível. Carente. Bagunceira. Transparente. Meu primeiro livro publicado e grande orgulho: Quando Florescem as Orquídeas. Tenho um blog e uma coluna semanal em um jornal do interior. No mais sou abençoada. Sei dizer apenas que tudo passa!E que eu sou bem feliz! D.S.L

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